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Métodos contraceptivos depois do parto


A Amamentação

Muitas mulheres ficam tranquilas nesse período por acreditar que o aleitamento materno atua como um método anticoncepcional, mas é preciso ter cuidado.

A afirmação só é verdadeira quando elas não estão menstruando e a prática é realizada exclusivamente.

A amamentação protege até 98% contra uma nova gestação nos primeiros seis meses de vida. Mas é necessário amamentar em intervalos de 3 a 4 horas – tanto de dia quanto de noite. Muitas vezes, o que acontece é que o bebê começa a dormir a noite toda e a mãe também, favorecendo com que os hormônios voltem a funcionar e ela passa a ovular.

Métodos contraceptivos

Se ter outro filho após o parto não está no plano dos pais, é importante que eles conversem com os médicos sobre as possíveis alternativas.

Um mês após dar à luz, a mulher retoma ao consultório do obstetra para avaliar questões gerais e decidir qual será a medida de prevenção.

Nesse período porque, fisiologicamente, o útero já voltou para o tamanho normal e a quantidade de leite materno se ajustou ao bebê. Antigamente colocava-se o DIU durante o parto, mas mostraram que a falha era muito alta devido a chance de expulsão. É necessário esperar o tempo suficiente para que o organismo se recupere.

Para garantir a saúde da mãe, os especialistas recomendam que o casal retome o sexo 30 a 40 dias após o parto.

E se você está em dúvida sobre qual método contraceptivo escolher, reunimos os que estão disponíveis no mercado. Confira os prós e contras de cada alternativa:

  • Camisinha: apesar de ser popularmente conhecida, ela não é a opção mais eficaz. Depende muito do comportamento sexual de cada casal – como se ela é colocada antes da penetração e em todas as vezes. A taxa de falha estimada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de pessoas que a usam exclusivamente é de 13 a 15%.

  • Pílula anticoncepcional: somente a que contém progesterona é indicada nessa fase, justamente porque ela não interfere na quantidade e na qualidade de leite materno. A eficácia é grande, mas desde que não haja esquecimento. Ela deve ser tomada todos os dias.

  • Vale lembrar que os possíveis efeitos colaterais são irritabilidade, escapes de sangramentos e até depressão em casos raros. Já a pílula “combinada”, que mistura progesterona e estrógeno, deve ficar de fora durante o pós-parto.

  • Adesivo e anel vaginal: eles também não são indicados para esse período e só devem ser utilizados a partir de seis meses após o parto. Isto porque também são feitos com hormônios combinados, que podem alterar o leite materno e prejudicar o bebê.

  • Contraceptivos injetáveis: por conta da praticidade, muitas mulheres acabam escolhendo essa opção. Mas é importante ressaltar que, assim como o adesivo, o anel vaginal e a pílula combinada, ele só pode ser usado seis meses depois da chegada da criança. O Acetato de Medroxiprogesterona, um tipo de contraceptivo injetável, pode ser usado. O principal efeito colateral é que, quando a mamãe não se adapta (tendo dores de cabeça ou alterações de humor), não há o que fazer porque a medicação tem liberação lenta e dura três meses.

  • Implante contraceptivo: ele é colocado sob a pele do braço com anestesia local, no próprio consultório do ginecologista. Tem um só de progesterona que pode ser ministrado entre 6 a 8 semanas depois do nascimento do bebê. Ele é bem eficaz, dura três anos e normalmente deixa as pacientes satisfeitas porque também suspende a menstruação. O problema é que algumas consideram a hora de retirar o implante complicada. Por ficar aderido à musculatura, alguns médicos têm optado por não tirá-lo, mas como é um pequeno tubo de plástico, ele não apresenta riscos se ficar no organismo.

  • DIU (Dispositivo Intra Uterino): existem dois tipos: o hormonal, que libera progesterona, e o de cobre, que atua como uma barreira para os espermatozóides. Os dois são indicados para a fase do pós-parto. O DIU deve ser colocado de 6 a 8 semanas depois do nascimento do bebê porque a paciente está com o colo do útero mole em consequência da gravidez e a inserção é mais fácil. O que tem hormônio dura 5 anos e o que não tem 10.

  • A taxa de eficácia de ambos é acima de 99%. E os efeitos colaterais? No de cobre, a mulher menstrua normalmente e pode ter aumento do fluxo e cólicas. Já o de minera melhora as cólicas e diminui o sangramento, podendo até chegar a interromper a menstruação. Mas é claro que os preços dos modelos variam e a decisão só deve ser tomada depois de conversar com o ginecologista sobre os pontos positivos e negativos.

  • Laqueadura: a ligação das trompas é realizada no ambiente cirúrgico, com anestesia. legislação é bem específica: a mulher pode fazer a partir do momento em que completar 25 anos de idade ou quando tem dois filhos. Mas é necessário saber que a taxa de sucesso para reverter esse método não é tão alta. É preciso ter muita consciência da decisão.

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